O ano de 2019 está a provar o arrefecimento da alta cozinha e do fine dining ao estilo Michelin e o florescimento da chamada bistronomie.
O conceito, com mais de uma dúzia de anos, nascido em Paris, alastrou pelo mundo e chegou em força agora a Portugal, com o restaurante Prado a empunhar a tocha.
Muitas destas tendências já começaram antes, algumas há vários anos, mas em Portugal consolidaram-se ou espalharam-se nos últimos tempos.
Hoje, há mais cozinha portuguesa, mais produto de proximidade, mais biológico sem rótulo, mais preços razoáveis, menos salamaleques, mais cozinheiros, menos chefs. Mas nem por isso a criatividade baixou.
São, por isso, tempos entusiasmantes para se comer fora. O único perigo é que esta lista se torne num cliché. Cá estaremos no fim do ano para digerir tudo.
- Lula (a solo).
- Lúcio-perca.
- Legumes grelhados (couve-coração a bater recordes).
- Legumes crus.
- Legumes fermentados.
- Legumes com miso.
- Legumes bio.
- Polvo.
- Peixes curados.
- Iogurtes caseiros.
- Picles (de tudo menos de couve-flor).
- Carnes maturadas menos maturadas.
- Vinhos naturais e vinhos coisos.
- Espumantes/champanhes a copo.
- Kanelbulle (bolos suecos de cardamomo)
- Kombuchas.
- Fermentados.
- Cozinhar com fogo/Churrasco de chef.
- Cozinha portuguesa com um twistezinho
- Menus de degustação mais curtos.
- Café de especialidade.
- Torrefacções artesanais.
- Restaurantes vegetarianos.
- Restaurantes não vegetarianos vegetarianos.
- Padarias artesanais.
- Trigo Barbela.
- Chefs convidados.
- Residências.
- Pop-ups.
- Take-overs (chefs ficam com a responsabilidade da cozinha de outro restaurante durante um período, que pode ser de vários meses).
- Comida para partilhar.
- Bistronomie.
- Casual dining.
- Restaurantes a fechar à terça-feira.
- Restaurantes abertos todos os dias da semana.
- Restaurantes abertos só ao jantar.
- Micro-restaurantes.
- Balcões.
- Cozinheiros que servem às mesas.
- Empregados de mesa que cozinham.
- Foraging (colecta de recursos alimentares na natureza, como ervas, flores e frutos silvestres).
- Ervas aromáticas.
Consegui encaixar quase todos os pontos, menos o 40: onde é que há empregados de mesa a cozinhar?!
São mais difíceis de identificar, mas há :)) . Quero saber das tuas , também.
Mais facilmente fazia uma de 42 coisas más… algumas apanhava aqui e acrescentava “excesso de … “ 🙂