Este foi o ano em que os grandes se tornaram maiores. E o jogo parece já ser só entre José Avillez e Kiko Martins, um duelo muito particular entre dois chefs com um músculo financeiro incomparável, uma máquina de marketing sofisticada, mas que são profissionais como poucos.
José Avillez estabilizou e aumentou o Bairro do Avillez, fazendo abrir no primeiro andar, já em meados do ano, a Cantina Peruana, com a assinatura do chef Diego Muñoz. Para além do mais, o Belcanto trouxe novidades com o Menu Evolução, porventura a degustação mais cara da cidade: 165€, sem vinhos.
Neste campeonato particular dos Imperadores, todavia, Kiko Martins levou a melhor em 2017. Quer o seu Surf & Turf, no Time Out Market, quer O Watt, um óptimo restaurante que não devia ter o artigo no nome, são duas boas novidades. A isto soma-se o take away e o livro de receitas d’A Cevicheria, ainda o seu restaurante mais especial.
Dito isto, no campeonato das inaugurações quem ganhou foi Miguel Castro e Silva, mas a associação com a empresa de catering Cerger parece não ter trazido nada de bom. Lumni, Less da Pollux, Cafeteria da Gulbenkian, Mercado – tudo novidades pelas quais deu a cara e que não honram o legado do “professor”.
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